terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sobre o Medo

                                             




Fim de tarde, o Sol se põe. Ao chegar a noite vestida de imensa penumbra entro em meu quarto em passos largos correndo do meu inimigo. Tento me esconder, mas quando menos espero percebo que ele entra logo atrás de mim. Neste momento a impressão que tenho é que ele se torna um monstro temível, um gigante implacável, sinto-me como formiga e começo acreditar que aquele momento seria o meu fim.

Quando vejo que ele se aproxima corro em busca de proteção, mas o único apoio que encontro são as paredes do quarto, então ali presa ao canto das paredes estremeço, meu coração dispara, meus dentes se movem freneticamente. Decido me agachar e tentar proteger meu rosto com os braços, era o meu fim. O monstro vinha em minha direção, ele chega tão perto ao ponto de me fazer ouvir o som da sua terrível respiração.

Ali, agachada esperando o fim, ouço uma voz, uma doce e linda voz que diz: “Não temas, Eu sou contigo”, neste momento nasce em mim uma força sobrenatural que me fez em grande ímpeto saltar do chão e me por de pé diante do monstro.

Ao olhar para ele, com toda uma coragem que até então não existia, ele teme, ele foge, desaparece diante de mim como a névoa diante da luz do Sol.

Neste momento aprendo o que minhas professoras nunca disseram, aprendo o que meus mestres da faculdade nunca mencionaram, então a escola da vida me mostra que o monstro chamado medo teme diante daqueles que possuem coragem. É assim que o medo se desfaz, evapora diante dos corajosos. Confesso que a coragem que tive naquele momento não nasceu de mim, mas veio do alto, do trono de Deus.

A noite continua em densas trevas, mas o medo já não existe. Permanece então a esperança de que dias melhores virão. A noite que antes era sinônimo de medo, dor, angústia e tristeza começa a dar lugar ao novo dia, que trará consigo a luz do Sol, a segurança, a alegria e a esperança.




Por Elisângela Santana.

sábado, 14 de agosto de 2010

A era do gelo

Esses dias estive à pensar: " que tempo é este que estamos vivendo?" Quando tenho acesso à algum noticiário cruel fico sem saber o que pensar, tanta brutalidade presente no ser humano que chega surgir uma dúvida: até que ponto somos de fato humanos? Não deixo de acreditar que somos imagem e semelhança de Deus, mas estamos utilizando muito mal os corpos que Deus nos deu. Não deixo de acreditar que o ser humano pode mudar, ser melhor, mas não posso negar que a minha alma se entristece ao ver a crueldade praticada contra os nossos semelhantes, contra a criação de Deus. Pensando nesses dias difíceis que estamos vivendo veio ao meu pensar uma fala do próprio Senhor Jesus: "E por se multiplicar a iniquidade, o amor de quase todos esfriará" (Mt 24:12). Apesar de crer que estamos vivendo essa frieza espiritual, digo espiritual porque se trata da falta do amor, e Deus é amor, logo se falta amor, falta Deus; como estava dizendo apesar de crer que estamos vivendo esse período de frieza espiritual, tanto na igreja como fora dela, tenho que crer que eu faço parte daquele grupo que apesar das dificuldades permanece crendo no calor do amor. Como foi citado acima : o amor de quase todos esfriará, louvo à Deus por fazer parte da minoria, pelo menos tenho tentado ser parte dela. Não é fácil amar, mas creio que odiar é ainda mais difícil. Nos resta orar, para que o Amor de Deus venha aqueçer nossos corações, que possamos voltar à este amor e poder caminhar juntos longe da ofensa, do ódio, da dor, do pecado. Espero ver essa era do gelo sendo transformada em um novo tempo de amor, paz, harmonia e esperança. "O meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" (Jo 15:12)

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