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AFEGANISTÃO:

 País da Ásia Central, com fronteiras ao norte com o Turcomenistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e China; a leste e sul com o Paquistão e a oeste com o Irã. Seu nome deriva, na versão mais aceita historicamente, do sânscrito Avagana (nome dado pelo astrônomo hindu Varahamira, no Século VI da era Cristã) e do persa stan (país, terra). A ocupação da área onde hoje está o país afegão data de mais de 2500 anos. As próprias características de seu território foram se alterando ao longo do tempo: as planícies que circundam as muitas montanhas outrora foram férteis e verdejantes, adquirindo, ao longo do tempo, um aspecto árido e desértico que se vê atualmente.
Nas fontes históricas, aparece primitivamente como área ocupada, em tempos anteriores à dinastia persa dos Aquemênidas (por volta do Século VII a.C.). Com o Rei Ciro II da Pérsia, aquelas terras foram anexadas ao Império Persa até o tempo de Dario III, derrotado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. Com a retirada do conquistador macedônio, ficou ali um núcleo colonial que posteriormente se transformou em reino independente.
Em 128 a.C., exércitos dos Yüe-chih ocuparam a região, erigindo ali o império Kushan, que durou 800 anos. Nesta época, o Afeganistão teve importante papel na difusão do budismo para além das fronteiras da Índia, especialmente pelas caravanas que passavam por ali a caminho da China. Data desta época a construção de estátuas de Buda que só recentemente foram destruídas pelo Talibã.
A partir de então, a terra dos afegãos foi sucessivamente invadida por persas, hunos, turcos até a chegada de árabes islâmicos, no Século VIII, que determinaram a religião local predominante até dias atuais. No Século XI, aquelas terras foram ocupadas e dominadas por Genghis Khan, anexando o Afeganistão ao Império mongol por mais de 100 anos. Por esta época, estiveram lá os viajantes Marco Polo (1275) e Ibn Bah uta (1335), que inclusive descreveu uma tribo de fronteira "os afegãos" como causadora de grandes baixas em sua  caravana. Foi esta a primeira menção histórica ao gentílico do povo daquele lugar.
No final do Século XIV, aquela região caiu sob o domínio do mongol Tamerlão (Timur-i-lenk) e seus descendentes que ali permaneceram até o Século XVI, quando foram derrotados por outro conquistador mongol, Babur, que iniciou um império na região, com capital na cidade indiana de Agra. Ali permaneceriam por cerca de 300 anos. No Século XVIII, o salteador turco Nadir Quli Beg assumiu o controle da região como rei da Pérsia, Afeganistão e Índia, com o nome de Nadir Shah. Vários Xás se sucederam no  poder, sendo destronados, até que a região caiu sob o domínio britânico, em meados do Século XIX. O Afeganistão representava uma área estratégica vital para quem quisesse dominar a Índia ou estabelecer domínio na Ásia Central. Por conta disso, passou também a interessar à Rússia. Com isto, o Afeganistão passou a ser palco de sucessivas guerras por sua dominação, até que em 1887, em um acordo entre o Reino Unido e a Rússia ficou estabelecido que o Afeganistão seria área de influência britânica, e assim o foi até 1919, quando tornou-se independente. A partir deste momento, o país esteve sucesivamente sob o comando de reis . Em 1979, a então União Soviética invadiu o Afeganistão para apoiar o regime comunista afegão que tinha se instalado no país no ano anterior. Esta dominação soviética durou dez anos, com forte resistência dos rebeldes locais, os mujahedin, que contaram com o apoio do mundo ocidental. O movimento fundamentalista denominado Talibã tomou o país, entre 1996 e 1998.
Após os ataques realizados em 11 de setembro de 2001, uma aliança internacional comandada pelos Estados Unidos invadiu o país, derrotando a República Islâmica lá instalada. Desde dezembro de 2004, Hamid Karzai é o primeiro presidente eleito do Afeganistão.
Capital: Kabul
População/2010: 29.117.489 milhões
Idioma: Pachto e Dari
Gentílico: Afegão
Moeda: Afegane
Fonte:http://www.ibge.gov.br/paisesat/ 

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